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Dança de mulher trans na Câmara de Navegantes causa polêmica – Foto: Redes Sociais/Reprodução

Dança de Mulher Trans na Câmara de Vereadores de Navegantes Causa Polêmica

Uma apresentação artística realizada na Câmara de Vereadores de Navegantes, no Litoral Norte de Santa Catarina, gerou repercussão nas redes sociais. O evento “Mulheres pela Democracia”, promovido pelo Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores (PT), ocorreu na quarta-feira (26) e contou com uma performance de dança da artista Natalye Furtado, mulher trans.

De acordo com a organizadora Cristiane Lira, o encontro teve como objetivo promover debates sobre os direitos das mulheres na cidade. Esta foi a segunda edição do evento, que contou com diversas participações femininas.

Câmara se manifesta sobre o evento

A Câmara de Vereadores divulgou uma nota afirmando que o espaço foi cedido ao partido mediante solicitação para uma plenária alusiva ao mês das mulheres, com caráter cívico e institucional. No entanto, o Legislativo informou que a apresentação artística não estava prevista no pedido formal e não havia sido previamente informada à direção da Casa.

“Diante do ocorrido, a direção da Câmara de Vereadores manifesta publicamente sua insatisfação pela condução do evento em desconformidade com os termos solicitados formalmente”, diz a nota. O Legislativo afirmou ainda que adotará medidas administrativas para revisar os procedimentos de cessão de espaços públicos.

Organização do evento se posiciona

O PT de Navegantes afirmou que a performance artística ocorreu no início do evento, como parte da abertura. Além da apresentação de Natalye Furtado, o encontro incluiu falas da vereadora e delegada Patrícia Burin sobre violência contra a mulher e da ex-vereadora de Balneário Camboriú Marisa Zanoni, que abordou temas relacionados à democracia.

Também foram exibidos trechos do documentário “Vidas Femininas”, que homenageia a trajetória de Ilze Campos, uma mulher negra de 102 anos, além de manifestações sobre o encarceramento da ativista Sônia Maria, em Florianópolis.

A organizadora Cristiane Lira destacou que o evento teve espaço para diferentes vozes e que a repercussão da dança nas redes sociais reflete debates mais amplos sobre inclusão e diversidade.

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