O Banco Central elevou novamente a projeção de inflação para 2025, estimando que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) chegue a 5,58% ao longo do ano. O dado foi obtido a partir da análise das principais instituições financeiras do país.
Essa é a 17ª vez consecutiva que a estimativa de inflação é revisada para cima. Caso o percentual se confirme, o Brasil ultrapassará, pelo segundo ano seguido, a meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de, no máximo, 4,5%.
O impacto da inflação pode ser percebido no dia a dia do consumidor. Com um índice de 5,58%, um gasto mensal de R$ 700, por exemplo, passaria para aproximadamente R$ 739.
Diante desse cenário, o Banco Central pode adotar novas elevações na taxa básica de juros, a Selic, como forma de conter a alta dos preços. Atualmente em 13,25%, a expectativa do mercado é que a taxa chegue a 15% até o fim do ano.
O aumento dos juros encarece o crédito para consumidores e empresas, o que pode reduzir investimentos e o consumo interno. O objetivo, na teoria, é frear o avanço dos preços e buscar maior estabilidade econômica.