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Foto: jcomp - Freepik

Casos de Dengue Aumentam em Santa Catarina com a Chegada do Verão; Vacinação Avança Lentamente

O número de casos prováveis de dengue em Santa Catarina apresentou aumento significativo nas últimas semanas de dezembro de 2024, acompanhando a chegada do verão e a elevação das temperaturas no estado. Entre os dias 15 e 28 de dezembro, foram registrados 1.791 casos prováveis, representando um crescimento de 717,81% em relação ao mesmo período de 2023, que contabilizou 219 casos.

De acordo com o Centro de Informações Estratégicas para a Gestão do SUS de Santa Catarina, dos 1.791 casos prováveis, 31 foram confirmados, incluindo um classificado como dengue com sinais de alarme. Os demais permanecem como suspeitos.

Crescimento Gradual ao Longo do Mês

Os registros de dengue em Santa Catarina tiveram alta progressiva ao longo de dezembro. Entre 1º e 7 de dezembro, foram contabilizados 351 casos prováveis. Na semana seguinte, de 8 a 14 de dezembro, o número subiu para 670. O maior volume ocorreu entre os dias 15 e 21, com 969 casos, seguido por 822 entre 22 e 28 de dezembro.

A Grande Florianópolis foi a região mais afetada no período de 15 a 28 de dezembro, com 682 casos prováveis, seguida pelo Nordeste (542) e Foz do Rio Itajaí (162). Outras regiões também apresentaram registros, com números menores:

  • Médio Vale do Itajaí: 149
  • Vale do Itapocu: 117
  • Oeste: 76
  • Meio Oeste, Xanxerê e Planalto Norte: 11 cada
  • Outras regiões totalizaram menos de 10 casos.

Desafios na Vacinação

A vacinação contra a dengue em Santa Catarina, iniciada em fevereiro de 2024, tem como público-alvo crianças e adolescentes de 10 a 14 anos em 76 municípios prioritários, localizados nas regiões Nordeste, Vale do Itapocu, Grande Florianópolis, Médio Vale do Itajaí e Oeste.

Apesar da oferta do imunizante, a adesão ainda é considerada baixa. Na região Nordeste, que possui a maior cobertura vacinal, 56,14% do público-alvo recebeu a primeira dose, mas apenas 27,66% completaram o esquema com a segunda dose. No Médio Vale do Itajaí, a cobertura é a menor entre as regiões, com 31,62% para a primeira dose e 10,91% para a segunda.

As autoridades de saúde reforçam a importância da vacinação e das medidas preventivas, como eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti, para controlar o avanço da doença no estado.

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